sábado, 4 de dezembro de 2010

Textos do Trabalho

Dos sistemas ás células
Em termos gerais, cada sistema pode ser visto como uma hierarquia de componentes grandes compostos por outros mais pequenos. O próprio sistema encontra-se no topo da hierarquia; em seguida estão os órgãos; abaixo encontram-se os tecidos que compõem os órgãos; e no fundo da hierarquia estão as células de que são feito os tecidos.


Um sistema do organismo habitualmente é visto como um conjunto de órgãos e partes programados para uma tarefa importante. Os sistemas são integrados e interdependentes, mas cada um tem os próprios componentes e limites. As principais partes de um sistema são os órgãos e os tecidos. A maioria dos órgãos é composta por diferentes tecidos. O cérebro, por exemplo, contém não só tecido nervoso mas também tecido conjuntivo e epitelial. Por sua vez, um tecido é um conjunto de células microscópicas, todas semelhantes na estrutura e desempenhando a mesma função especializada.

A célula
A célula é a unidade básica estrutural e funcional do organismo. É a parte mais pequena capaz dos processos que definem a vida, incluindo a reprodução, o movimento, a respiração, a digestão e a excreção - embora nem todas as células tenham todas estas capacidades.

Anatomia Celular
A maioria das células é microscópica, uma célula tem 20-30µm de diâmetro, o que significa que 40 em fila se estenderiam pelo comprimento desta frase. Há células muito especializadas longas, como os neurónios (células nervosas) e as células das fibras musculares (miofibras), que podem atingir mais de 30 cm. A maior parte das células é limitada por uma “pele” externa flexível, a membrana celular ou plasmática. Dentro dela existe uma panóplia de componentes estruturais conhecidas por organelos, cada um deles com forma, tamanho e função específicos. Estes organelos não flutua, aleatoriamente. A célula é altamente organizada, com muitas câmaras interiores e compartimentos ligados por películas e membranas, e mantidas no lugar por um “esqueleto” flexível em constante mudança, formando por túbulos e filamentos ainda mais pequenos.

Escrito e editado para o blog por Mark Simões

3ª Curiosidade sobre o Sistema Humano...

Alguns Síndromes Humanos

Síndrome da Mão Estranha
Na síndrome da mão estranha, uma das mãos do indivíduo não está sob controlo consciente e parece mover-se por si só, quase como se estivesse possuída por outra inteligência. O problema deve-se habitualmente a uma anomalia no centro motor do córtex no lado oposto do cérebro em relação à mão. Os sinais nervosos enviados daí para o controlo da mão não registam qualquer intenção consciente para a acção.

Dr. Estranho Amor
Neste filme de 1964 o "herói" luta com a síndrome de mão estranha e a sua mão direita de luva de pele tenta até matá-lo.

Sindrome de De Clérambault
Também chamada erotomania, o síndrome de De Clérambault é uma perturbação delirante rara na qual o paciente acredita que outra pessoa está apaixonada por si. Esta perturbação é um tema Central na obra O Fardo do Amor do romancista britânico Ian McEwan.


Síndrome de Down
Também conhecida por trissomia 21, a síndrome de Down é uma anomalia cromossómica que afecta o desenvolvimento físico e mental.
A síndrome de Down, uma das anomalias cromossómicas mais comuns, é o resultado de uma cópia extra do cromossoma 21; as pessoas ficam assim com 47 cromossomas em todas as células do corpo em vez de 46. Pode também acontecer se parte do cromossoma 21 se separar e se juntar a outro cromossoma, um processo chamado translocação, de modo que as células têm a quantidade normal de cromossomas mas o cromossoma 21 tem um tamanho anormal. Muito raramente, síndrome de Down pode ser resultado de mosaicismo (quando as células têm 46 cromossomas e outros têm 47). Ainda não se sabe exactamente como é que estas anomalias produzem as características típicas da síndrome de Down. Na maioria dos casos não é possível identificar uma razão para as anomalias cromossómicas, apesar de a idade materna ser um factor de risco - depois dos 30 anos, o risco aumenta significativamente. A idade paterna pode também ser um factor de risco, se o pai tiver mais de 50 anos de idade. Pais que já tenham um filho com síndrome de Down ou que tenham eles próprios uma anomalia no cromossoma 21 correm maior risco.
Este cariotipo mostra o complemento cromossoma de um homem normal, incluindo um total de 46 cromossomas: 22 pares de autossomas e um par de cromossomas sexuais.
Este cariótipo mostra o complemento cromossoma de um homem com síndrome de Down. Há três cromossomas 21 em vez de dois, o que resulta nos síntomas característicos da síndrome de Down.

Síndrome de Fadiga Crónica
Também conhecida por encefalomielite miálgica, a síndrome de fadiga crónica é uma doença complexa que causa cansaço extremo que prevalece por um grande período de tempo.
A causa da síndrome de fadiga crónica é desconhecida. Pode desenvolver-se depois de uma infecção vírica ou um periodo de stress emocional, mas em muitos casos não há nenhum factor precedente que dura pelo menos vários meses. Outros sintomas podem variar, mas é comum a falta de concentração, diminuição de memória de curto prazo, dores musculares e nas articulações, e sentir-se doente e/ou extremamente cansado mesmo após esforços ligeiros. A perturbação está também associada à depressão ou ansiedade, mas não se sabe se estas são a causa ou o resultado da condição. A síndrome de fadiga crónica é geralmente diagnosticada a partir de sintomas, apesar de existirem vários testes e avaliações psicológicas que podem excluir outras possibilidades. É uma doença de longa duração, apesar de poder haver períodos de remissão e por vezes a doença desaparecer espontaneamente.

Síndrome de Munchausen
É uma doença psiquiátrica rara na qual uma pessoa procura repetidamente atenção médica para sintomas de doença simulados ou auto-induzidos.
As pessoas com síndrome de Munchausen aperceberam-se de que estão a inventar sintomas, ao contrário das que têm hipocondria, que acreditam realmente que estão doentes. Não fingem a doença para receber benefícios. Em vez disso, o motivo parece ser obter investigação, tratamento e atenção dos médicos. Pessoas com esta síndrome têm muitas vezes um bom conhecimento médico e criam sintomas plausíveis e explicações para a sua doença fingida, o que torna o diagnóstico muito difícil. Além de mentirem acerca dos sintomas, podem tentar manipular os resultados dos exames - por exemplo, juntando sangue a uma amostra de urina - e podem até inflingir os sintomas a si próprios; podem lesionar-se a si mesmos ou ingerir venenos, por exemplo. Tipicamente, frequentam muitos hospitais, muitas vezes apresentando repetidamente os mesmos sintomas. Numa doença relacionada, conhecida por doença de Munchausen por procuração, ou doença fabricada e induzida, as pessoa podem inventar ou induzir sintomas noutra pessoa. Normalmente, isto envolve um progenitor a tentar fingir ou induzir sintomas aos seus próprios filhos. O diagnóstico é difícil e envolve a realização de vários exames para excluir uma doença subjacente. Se não for encontrada uma causa subjacente genuína, é feito um diagnóstico a partir de uma avaliação psiquiátrica.

Síndrome de Rett
Esta perturbação do espectro autista afecta quase exclusivamente indivíduos do sexo feminino e é causada pela mutação de um único gene. Tipicamente há um período de desenvolvimento normal, mas depois começam a aparecer sintomas semelhantes aos do autismo, normalmente entre os 6 e os 18 meses de idade. Depois o desenvolvimento da criança começa a regredir: ela evita o contacto social e deixa de reagir aos pais. A criança pára de falar, se já tiver começando, perde a coorenação dos pés, efectua movimentos repetitivos com as mãos e tem surtos de choro ou de riso inapropriados.

Escrito e editado para o blog por Mark Simões