segunda-feira, 14 de março de 2011

Os perigos do sol


Todos os anos surgem 700 novos casos de melanoma maligno, um dos tipos de cancro da pele mais graves.
As probabilidades de desenvolver este tipo de cancro de pele aumentam se as pessoas tiverem pele clara, mais de 50 sinais de pele, história pessoal ou familiar de melanoma ou outro cancro da pele, sistema imunitário enfraquecido e se existir uma exposição prolongada ao sol.
Proteja-se e, sempre que possível,... evite o sol do meio-dia (meio da manhã até ao meio da tarde); use sempre loções ou cremes que contenham protector solar; não utilize lâmpadas solares nem solários e use óculos de sol com lentes que absorvam os raios ultravioletas. 


Melanoma maligno!?
O melanoma maligno é o mais grave dos três tipos de cancro de pele (os outros dois são o carcinoma basocelular, e o carcinoma espinocelular). Isto deve-se ao facto de um melanoma, ao contrário dos outros dois disseminar (metastizar) com frequência através do corpo. O tumor desenvolve-se por vezes a partir de células pigmentadas de sinais vulgares da pele. Tal como para os outros carcinomas, muitos anos de exposição ao sol parecem ter um papel na génese da doença, mas neste caso esse factor é menos definido que nos outros dois tipos de cancro.
Quais são os sintomas?
O sintoma mais frequente é a alteração, em um ou poucos dias, de um sinal presente desde infância e que nunca se tinha modificado. O sinal pode começar a crescer, ficar manchado, mais claro ou mais escuro, ganhar uma margem negra que se espalha pela pele circundante, sangrar espontaneamente ou fazer comichão. Outro sintoma comum é o desenvolvimento de um novo sinal em qualquer altura depois da puberdade. Por vezes aparece na pele um alto avermelhado ou cor de carne. Um melanoma maligno pode ainda desenvolver-se nas sardas escuras e irregulares que por vezes aparecem na pele dos indivíduos mais velhos. A maioria dos melanomas malignos tendem a aparecer rm zonas da pele que estiveram expostas ao sol. Contudo, aparecem também noutras localizações, como as plantas dos pés ou entre os dedos.
Qual a frequência do problema?
Esta forma de cancro da pele é menos vulgar que as outras duas, e extremamente rara antes da adolescência, de modo que é muito pouco provável que uma criança a quem aparece um novo sinal esteja a formar um tumor maligno. Os tumores são mais frequentes entre as pessoas da meia-idade ou mais velhas, cuja pele é mais clara ou que passaram muito tempo sob a luz do sol – os Australianos, por exemplo, são bastante susceptíveis.
Quais os riscos?
Como este cancro se pode disseminar (daí o nome «melanoma maligno»), o diagnóstico e tratamento precoces são imprescindíveis; de outro modo, o prognóstico é mau.
O que se deve fazer?
Uma alteração num sinal pode não ser maligna, mas dever-se apenas a uma simples lesão sem importância. Do mesmo modo, uma alteração da pigmentação de uma zona talvez resulte de uma doença inofensiva da pele. Todavia, uma pessoa que apresente qualquer um dos sintomas descritos não deve hesitar em consultar um médico imediatamente. Mesmo que o médico conclua que o sinal ou a tumefacção é inofensivo, poderá decidir removê-lo e examiná-lo ao microscópio (biopsia), em busca de células cancerosas. Se o diagnóstico se confirmar, inicia-se imediatamente o tratamento do melanoma no hospital. O melanoma é cortado com uma grande margem de tecidos vizinhos. Muitas vezes, efectua-se ao mesmo tempo um excerto de pele para cobrir as áreas retiradas. Em alguns casos fazem-se sessões de radioterapia ou aplica-se qualquer outro tratamento.

Mas para saber tudo sobre o melanoma existe agora um site que disponibiliza toda a informação necessária. O www.infocancro.com visa informar a população sobre os vários tipos de cancro e apoiar as pessoas que sofrem desta doença.
Para ir ao encontro das necessidades de informação dos Portugueses, o site está dividido em seis áreas distintas: o que é o cancro, tipos de cancro, questões a esclarecer, apoio ao doente, outros sites e comentários. Para mais informação sobre sintomas, diagnóstico e tratamentos do melanoma, consulte www.infocancro.com .


Artigo retirado da Revista Selecções e do livro:"The Macmillan Guide To Family Health" e editado para o blog por Eunice Tomé

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