terça-feira, 5 de abril de 2011

Cancro está a aumentar com envelhecimento da população

Doença «não está em crise», como a economia e a política, diz presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
“O presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) alertou esta segunda-feira que esta doença «não está em crise», como a economia e a política, e que «está a aumentar em Portugal», onde o envelhecimento da população é um factor de risco, avança a agência Lusa.
«Nenhum de nós está livre de vir a ter cancro», disse Carlos Freire de Oliveira, sublinhando que quanto maior é o envelhecimento da população «maior é o risco de cancro».
Segundo o presidente da LPCC, o cancro mais frequente, neste momento, em Portugal é o cancro do cólon rectal (vulgo cancro do intestino), sendo também aquele que causa maior número de mortos entre os portugueses.
Segue-se o cancro da mama, o cancro da próstata, o cancro do estômago e o cancro do pulmão e, embora este último não detenha o recorde numérico, é aquele que apresenta «maior mortalidade», explicou Carlos Oliveira.
A este propósito, observou que, enquanto o cancro do intestino se consegue curar em «percentagem significativa», no cancro do pulmão não se consegue atingir os cinco por cento de cura, pelo que é o que «mata mais».
Quanto ao cancro do colón rectal, o mais vulgar em Portugal, o presidente da LPCC apelou ao Ministério da Saúde para que avance com o programa de rastreio deste tipo de cancro com a pesquisa de sangue oculto nas fezes e que pode ser feito em articulação com os Centros de Saúde no âmbito de um programa organizado.
Questionado sobre a capacidade de prevenção e resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Carlos Oliveira salientou que, até há poucos anos, o SNS encontrava-se entre os 20 melhores do mundo e entre os primeiros a nível europeu, dizendo esperar que «não haja uma degradação desse serviço que foi uma conquista considerável dos portugueses».
Fez votos de que o SNS, «com a participação ou não dos privados, como entenderem» os políticos, mantenha a qualidade e a capacidade de resposta a que tem habituado os portugueses.”
Artigo retirado de http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1822663 e editado para o blog por Eunice Tomé

Sem comentários:

Enviar um comentário