Os casos de cancro de pele em Portugal aumentam, os médicos dermatologistas são "claramente insuficientes" para as necessidades e é "muito difícil" o acesso às consultas da especialidade nos hospitais. Mas as pessoas estão mais informadas e a taxa de mortalidade diminui. Hoje é o Dia Europeu do Melanoma e há rastreios gratuitos em vários hospitais do país.
Apesar do alargamento das campanhas de informação, o número de cancros de pele continua a aumentar em Portugal, incluindo a espécie mais rara e mais mortal: o melanoma. O crescimento de casos, nomeadamente junto de uma população cada vez mais jovem, não é, contudo, acompanhado da mortalidade. Esta tem diminuído devido, sobretudo, ao diagnóstico precoce, explica, em declarações ao PÚBLICO, o médico dermatologista, Fernando Ribas dos Santos, director da Liga Portuguesa Contra o Cancro, vice-presidente da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo e dirigente do Colégio da Especialidade de Dermatologia da Ordem dos Médicos.
Todos os anos são registados, em Portugal, 10 mil novos casos de cancro de pele. Quase trinta portugueses recebem diariamente este diagnóstico. Mas este não é fácil de fazer, nota Ribas dos Santos. "Quase toda a gente tem sinais, cerca de 40. Os médicos de família não têm formação específica em dermatologia e, muitas vezes, têm tendência para valorizar o que não tem significado", refere. Por outro lado, nem sempre é simples o acesso a um dermatologista", salienta Ribas dos Santos. "Nos serviços oficiais, conseguir uma consulta de dermatologia é muito difícil. Nos hospitais regionais há uma grande dificuldade de resposta", diz.
A estas dificuldades soma-se outra: os médicos especialistas em dermatologia, pouco mais de 300 em todo o país, são "claramente insuficientes", diz Fernando Ribas dos Santos. "Além disso, muitos não têm formação específica em oncologia", acrescenta.
Mas apesar de todos estes problemas, há razões para um maior optimismo: "as pessoas estão mais bem informadas sobre os sinais de alerta e vão mais rapidamente ao médico", o que contribui de forma importante para a diminuição da mortalidade, refere Ribas dos Santos.
Entre os cancros de pele, distinguem-se três tipos principais: o carcinoma baso-celular, ou basalioma (que corresponde a 67 por cento dos casos), o carcinoma espino-celular (20 por cento) e o melanoma (dez por cento). Este é o mais raro e mais maligno podendo invadir os vasos linfáticos e dar origem a metástases noutros órgãos. É responsável por mais de 90 por cento das mortes por cancro da pele.
Metade dos casos de melanoma ocorre em pessoas com menos de 40 anos e muitas dessas situações relacionam-se com os chamados "escaldões" na sequência de exposição prolongada ao sol, explica Ribas dos Santos.
"O tratamento mais eficaz" é a cirurgia para impedir que alastre, diz.
Evitar a exposição ao sol entre as 11h00 e as 16h00 é a melhor forma de prevenir este tipo de cancro.
Todos os anos são registados, em Portugal, 10 mil novos casos de cancro de pele. Quase trinta portugueses recebem diariamente este diagnóstico. Mas este não é fácil de fazer, nota Ribas dos Santos. "Quase toda a gente tem sinais, cerca de 40. Os médicos de família não têm formação específica em dermatologia e, muitas vezes, têm tendência para valorizar o que não tem significado", refere. Por outro lado, nem sempre é simples o acesso a um dermatologista", salienta Ribas dos Santos. "Nos serviços oficiais, conseguir uma consulta de dermatologia é muito difícil. Nos hospitais regionais há uma grande dificuldade de resposta", diz.
A estas dificuldades soma-se outra: os médicos especialistas em dermatologia, pouco mais de 300 em todo o país, são "claramente insuficientes", diz Fernando Ribas dos Santos. "Além disso, muitos não têm formação específica em oncologia", acrescenta.
Mas apesar de todos estes problemas, há razões para um maior optimismo: "as pessoas estão mais bem informadas sobre os sinais de alerta e vão mais rapidamente ao médico", o que contribui de forma importante para a diminuição da mortalidade, refere Ribas dos Santos.
Entre os cancros de pele, distinguem-se três tipos principais: o carcinoma baso-celular, ou basalioma (que corresponde a 67 por cento dos casos), o carcinoma espino-celular (20 por cento) e o melanoma (dez por cento). Este é o mais raro e mais maligno podendo invadir os vasos linfáticos e dar origem a metástases noutros órgãos. É responsável por mais de 90 por cento das mortes por cancro da pele.
Metade dos casos de melanoma ocorre em pessoas com menos de 40 anos e muitas dessas situações relacionam-se com os chamados "escaldões" na sequência de exposição prolongada ao sol, explica Ribas dos Santos.
"O tratamento mais eficaz" é a cirurgia para impedir que alastre, diz.
Evitar a exposição ao sol entre as 11h00 e as 16h00 é a melhor forma de prevenir este tipo de cancro.
Escrito e editado para o blog por Mark Simões