Vídeo retirado de in:http://www.youtube.com/watch?v=LJPkcuoe9FM&feature=related e editado para o blog por Eunice Tomé
Este blogue tem como finalidade aumentar a perspectiva que as pessoas têm deste tema, discutir a doença, e os factos que a ciência médica tem reunido ao longo dos anos, de forma a melhorar os conhecimentos dos indivíduos que visitam este site. Para colocar alguma questão sobre "CANCRO", por favor enviem um e-mail para o seguinte endereço: trabalhocancro@hotmail.com
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Falta mais organização do que dinheiro no combate ao cancro, diz a Liga
“Temos de nos organizar, embora o orçamento para o cancro seja relativamente baixo”, apela Carlos Oliveira, recordando que aquela doença absorve “apenas 3,9% da totalidade das verbas destinadas em Portugal para a saúde”, enquanto “na Inglaterra, por exemplo, é 10%”.
Na Holanda, a percentagem do orçamento da saúde destinada ao cancro é idêntica à do nosso país (“4,1 ou 4,2%”), reconhece o presidente da LPCC, mas, salienta, “os resultados são muito superiores”, pois “é excepcional a organização” dos serviços de saúde, designadamente, em relação à prevenção e tratamento do cancro.
“É preciso organizar a área do cancro”, apela Carlos Oliveira, advertindo que “o poder político tem de dar prioridade” à doença, até porque ela vai provocar taxas de mortalidade que vão ultrapassar os índices das doenças cardiovasculares.
Tal prioridade deve traduzir-se essencialmente na “organização e centralização das verbas de oncologia, que têm de ser melhor rentabilizadas, através de contratos-programa com a rede de hospitais”, defende o presidente da LPCC, questionado pela agência Lusa, esta manhã, em Coimbra, à margem do colóquio “Doença oncológica: novas perspectivas e novos desafios”.
“É preferível um doente oncológico ter de se deslocar 150 quilómetros ou mais” para aceder a “uma estrutura de saúde multidisciplinar” do que ser diagnosticado e tratado numa unidade “ao pé da porta”, mas sem as valências necessárias para prevenir e combater a doença oncológica, defende Carlos Oliveira.
Mas “esta questão não é política”, sublinha aquele responsável, frisando que “o problema de referenciação hospitalar é técnico” e dele também depende, naturalmente, a organização e centralização de verbas destinadas à oncologia.
Uma unidade de saúde não vocacionada para a oncologia não deve tratar doentes desta área, “deve encaminhá-los para os estabelecimentos com essa valência”, que devem, assim, concentrar as verbas disponibilizadas para a doença, explicita Carlos Oliveira.
O colóquio “Doença oncológica: novas perspectivas e novos desafios” decorre hoje, até ao final da tarde, em Coimbra, nas instalações da Casa Municipal da Cultura, no âmbito das comemorações dos 70 anos da LPCC.
Adaptado para o blog por Mark Simões
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Protocolo entre Fundação Champalimaud e Ministério permitirá acesso aos bancos de tumores dos hospitais
O protocolo que estabelece os princípios gerais de cooperação em investigação do cancro e prestação de cuidados de saúde nessa área, entre a Fundação Champalimaud e o Ministério da Saúde, hoje divulgado, permitirá o acesso aos bancos de tumores criados em vários hospitais.
Esta parceria vai começar com doentes de cancro da mama. Em Junho, aliás, está previsto que o Centro Champalimaud de Investigação comece a receber os primeiros doentes.
Que custos representarão o protocolo para o Estado? “Os custos serão os que o Serviço Nacional de Saúde gasta com os doentes”, respondeu a ministra da Saúde, Ana Jorge, durante a uma visita ao Centro Champalimaud de Investigação, acompanhada pela presidente da fundação, Leonor Beleza, a anfitriã.
“O protocolo não tem custos estabelecidos. É um protocolo-chapéu entre a fundação e o Ministério da Saúde, que permite que depois sejam feitos protocolos mais específicos nalgumas áreas”, acrescentou ainda a ministra.
Adaptado para o blog por Mark Simões
terça-feira, 26 de abril de 2011
Liga Contra o Cancro promove "Uma chamada contra o cancro"
«A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) criou um novo número de telefone (760 304 304) para angariação de fundos que serão destinados ao apoio social do doente oncológico, avança a agência Lusa.
“A criação de um número para apoiar a Liga Portuguesa Contra o Cancro permite a doação de um valor limitado [0,60 euros] que está ao alcance da maior parte da população e é uma forma permanente de angariação de fundos, com divulgação em vários canais, como a página do Facebook e o site da Liga”, diz Carlos de Oliveira, presidente da LPCC.
“Obrigado por ajudar a Liga Portuguesa Contra o Cancro. A sua contribuição será destinada ao apoio social do doente oncológico” - é a mensagem de agradecimento que se pode ouvir quando se efectua a chamada.»
Artigo retirado do in: http://www.pop.eu.com/news/4621/26/Liga-Contra-o-Cancro-promove-Uma-chamada-contra-o-cancro.html e editado para o blog por Eunice Tomé
Dez mil novos cancros da pele por ano devido a exposições solares excessivas
Dez mil novos cancros da pele surgem por ano em Portugal, provocados por exposições solares excessivas, alertou a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo, quando os portugueses começam a expor-se ao sol.
“São para cima de dez mil novos casos de cancros da pele por ano e mais de mil novos melanomas [cancro da pele de maior gravidade]”, disse à Lusa o dermatologista e secretário-geral da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo, Osvaldo Correia.
Esta advertência surge também numa altura em que os raios ultravioletas atingem índices muito altos.
De acordo com a página do Instituto de Meteorologia sete áreas de Portugal apresentam hoje um índice de radiação ultra violeta muito alto: Bragança, Faro, Funchal, Lisboa, Penhas Douradas, Sines e Viana do Castelo.
De acordo com o especialista, os cancros da pele têm vindo a aumentar quer em Portugal quer em vários países da Europa e estão associados “a uma maior exposição solar, sobretudo aquela que é episódica, súbita mas intensa e que ocorre fora da altura balnear habitual”, sobretudo em idades de criança, adolescente ou adulto jovem.
No caso do cancro da pele mais grave, com uma taxa de mortalidade entre os 10 e os 15 por cento ao fim de cinco anos, “se o melanoma não for tratado precocemente são poucas as possibilidades terapêuticas para salvar uma pessoa”, explicou o dermatologista.
Numa altura em que a pele ainda não está preparada para exposições intensas, o médico aconselha as pessoas a fazerem exposições lentas, progressivas ao início ou ao fim do dia.
Para o especialista, é igualmente importante fazerem-se auto-exames da pele de modo a contribuir para os diagnósticos precoces, no sentido de detectar lesões de risco, como feridas que não cicatrizam ou sinais antigos que começam a ter formas irregulares e a aumentar de tamanho ou sinais novos muito escuros e a crescer.
Com este nível radiação previsto para hoje, sensivelmente entre as 12h00 e as 15h00, o IM aconselha a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol, protector solar e que se evite a exposição das crianças ao sol.
A radiação ultravioleta pode causar graves prejuízos para a saúde se o nível de UV exceder os limites de segurança, de acordo com informação disponível no site do IM.
O índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o baixo e o extremo.
Adaptado para o blog por Mark Simões
domingo, 24 de abril de 2011
Estudo revela como inflamação pode levar ao desenvolvimento de tumores
"Investigadores da Ohio State University, nos EUA, descobriram que a inflamação crónica causada por infecção ou doenças está associada a até 25% dos casos de cancro, avança o portal ISaúde.
Resultados do estudo ajudam a entender melhor como a inflamação pode levar ao desenvolvimento de tumores.
A equipa de investigação, liderada por Esmerina Tili descobriu que a inflamação estimula um aumento dos níveis de uma molécula chamada microRNA-155 (miR-155). Esta, por sua vez, provoca uma queda nos níveis de proteínas envolvidas na regeneração do ADN, resultando numa maior taxa de mutações genéticas espontâneas, o que pode levar ao cancro.
"O nosso estudo mostra que miR-155 é regulada por estímulos inflamatórios e que a expressão em excesso dessa molécula aumenta a taxa de mutação espontânea contribuindo para a tumorigénese", explicou Tili. "As pessoas já suspeitavam há algum tempo que a inflamação desempenha um papel importante no cancro e o nosso estudo apresenta um mecanismo molecular que explica como isso acontece".
Os investigadores mostraram ainda que os dados do estudo sugerem que as drogas destinadas a reduzir os níveis de miR-155 podem melhorar o tratamento de cancros relacionados com a inflamação.
Papel-chave
Papel-chave
Os microRNAs formam uma grande família de genes não-codificantes envolvidos em muitos processos celulares importantes. Eles realizam essa função suprimindo a quantidade de proteínas particulares nas células, com cada tipo de microRNA, muitas vezes, afectando muitas proteínas diferentes.
A MiR-155 é conhecida por influenciar a maturação das células sanguíneas, reacções imunológicas e doenças auto-imunes, e altos níveis dessa molécula foram directamente ligados ao desenvolvimento de leucemias e de cancro da mama, pulmão e gástrico.
Para este estudo, Tili e os seus colegas examinaram os efeitos das substâncias que promovem a inflamação, como o factor de necrose tumoral ou lipopolissacarídeo (encontrados nas paredes externas das bactérias), sobre expressão de miR-155 e sobre a frequência de mutações espontâneas em células de cancro da mama.
Quando os investigadores expuseram células de cancro da mama aos dois factores inflamatórios, os níveis de miR-155 elevaram anormalmente e a taxa de mutação aumentou de duas a três vezes. Para entender o porquê, os investigadores centraram-se no geneWEE1, que interrompe o processo de divisão celular para permitir que o ADN danificado possa ser reparado.
Os investigadores descobriram que miR-155 também tem como alvo WEE1 e mostraram que altos níveis de miR-155 levam a baixos níveis de WEE1. Os cientistas descobriram que baixos níveis de WEE1 permitem que a divisão celular continue, mesmo quando ADN danificado está presente, levando a um crescente número de mutações.
"Acredita-se que o cancro é causado por um acúmulo de mutações nas células do corpo", diz o investigador principal Carlo M. Croce. "O nosso estudo sugere que miR-155, que está associado com a inflamação, aumenta a taxa de mutação e pode ter um papel-chave nos cancros induzidos por inflamação. Isso pode torná-lo um importante alvo terapêutico"."
Artigo retirado do in:http://www.pop.eu.com/news/4645/26/Estudo-revela-como-inflamacao-pode-levar-ao-desenvolvimento-de-tumores.html e editado para o blog por Eunice Tomé
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