sábado, 5 de março de 2011

A nutrição e o Cancro - parte II

Quem corre mais risco de desenvolver cancro?

O risco de desenvolver cancro aumenta, em geral, com a idade. As pessoas mais velhas têm mais probabilidades de desenvolver a doença, em grande parte porque as suas células tiveram mais tempo para acumular danos genéticos, mas também porque o seu sistema imunitário não é tão eficiente na detecção e na destruição das células anormais. Alguns tumores demoram algum tempo a crescerem o suficiente para que possam ser diagnosticadas.

Cancro da mama
Este é o cancro que mais afecta as mulheres – quase uma em cada três de todos os cancros nas mulheres ocorrem na mama, A maioria dos casos de cancro da mama desenvolvem-se em mulheres com mais de 50 anos. Aos 30 anos, a probabilidade de uma mulher desenvolver cancro da mama é de cerca de uma em cada 1900, mas aos 50 anos a probabilidade aumenta para uma em cada 50, aumentando ainda para uma em cada 15 por altura dos 70 anos. As mulheres que têm um familiar de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) a quem foi diagnosticado cancro da mama correm um risco acrescido de desenvolver a doença, assim como as mulheres que foram menstruadas antes dos 12 anos, as mulheres obesas ou com excesso de peso e aquelas que atingem a menopausa após os 55 anos.
As mulheres que engravidam pela primeira vez após os 35 anos e aquelas que nunca tiveram uma gravidez completa correm também, aparentemente, mais riscos de desenvolver cancro da mama. O uso prolongado da terapia hormonal de substituição (THS) pode aumentar o risco de a mulher desenvolver cancro da mama.

Cancro da próstata
As causas do cancro da próstata não são bem conhecidas. Muitos estudos mostram que alguns factores podem aumentar o risco de ocorrência da doença. A idade é o factor de risco mais importante: o cancro da próstata não é normalmente diagnosticada a homens com menos de 50 anos, e metade dos casos ocorre em homens com 75 anos ou mais. Uma história familiar da doença também aumenta o risco. Cerca de 73 em cada 1000 homens desenvolvem cancro da próstata. A associação Portuguesa de Urologia estima que o cancro da próstata atinja 3,2% da população masculina portuguesa, cerca de 130 mil homens com mais de 50 anos de idade. Este nível de risco reporta-se a toda a vida – quanto mais velho for, maior é o risco.

Cancro colorrectal
O cancro do intestino mata oito pessoas por dia em Portugal. A taxa de mortalidade por cancro colorrectal (cancro do cólon ou recto) aumentou nos últimos anos 80%. Excluindo o cancro do pulmão, o cancro colorrectal é a primeira causa de morte por cancro em Portugal, com igual incidência em homens e mulheres. Parece existir uma componente genética, mas a relação é complexa. Cerca de 25% das pessoas com cancro colorrectal têm uma história familiar de cancro.

As células cancerígenas multiplicam-se muito rapidamente As células cancerígenas dividem-se para formar duas celas que contêm material genético danificado.

Formas de reduzir os riscos
Se tem uma história familiar de cancro, é importante que adapte o seu estilo de vida de modo a diminuir o seu risco de ter cancro.

O seu peso e o exercício físico
Mantenha um peso estável e ideal para a sua altura. Se tem peso a mais, faça exercício e reduza a ingestão d calorias. O exercício regular está associado a uma redução dos riscos de ocorrência de cancro da próstata, da mama e cancro colorrectal.

Fumar
Deixar de fumar é muito importante. Um estudo recente que avaliou 3000 fumadores com 40 anos ou mais, mostrou que as fumadoras têm duas vezes mais probabilidades de desenvolver cancro dos pulmões do que os fumadores. O risco de cancro também aumenta com a idade e com a quantidade de tabaco que fuma.

Álcool
É importante limitar ou evitar o consumo de álcool – muitos estudos demonstraram que o consumo de álcool aumenta o risco de alguns cancros, tais como o cancro da mama e do cólon. Deve-se limitar a ingestão diária de álcool a não mais do que três a quatro unidade para os homens, e não mais de duas a três unidade para as mulheres.

Limite os radicais livres
Fumar, não lavar os frutos e os legumes (para retirar nitratos e fertilizantes prejudiciais) e outros venenos ambientais podem promover a produção de radicais livres no corpo. Os radicais livres podem causar envelhecimento, cancro e doenças cardiovasculares.

Amamente o seu bebé
Estudos recentes demonstram que por cada ano que uma mulher amamenta, oi seu risco de ocorrência de cancro da mama desce ate aos 4%, para além da redução de 7% por cada filho que tenha tido. Este facto pode dever-se ao facto de a amamentação despoletar uma mudança hormonal no corpo da mulher, que pode tornar as suas células mais resistentes aos agentes cancerígenos.

Lave sempre a fruta e os legumes Ajudará a reduzir o risco de ingestão de nitratos e de fertilizantes, que podem conter radicais livres.
Adaptado para o blog por Mark Simões

sexta-feira, 4 de março de 2011

Vantagens do café

Desfrute do seu café da manhã – ele pode fornecer uma protecção contra o cancro.
Um novo estudo que envolveu 60000 mulheres  mostrou que aquelas que tomam quatro ou mais chávenas de café por dia reduzem em cerca de 25% as probabilidades de sofrerem de cancro do endométrio, quando comparadas com aquelas que só bebem uma ou menos. (O risco cai cerca de 46% nas mulheres obesas, mais propensas a desenvolver a doença.)
Os homens também podem beneficiar: outro estudo recente sugere uma redução de cerca de 60% no risco de desenvolver um tipo agressivo de cancro da próstata entre aqueles que bebem seis ou mais chávenas de café por dia, quando comparados com os que não bebem.                    
 
Artigo retirado da Revista Selecções e editado para o blog por Eunice Tomé

O café pode combater o cancro?

Parece que todas as semanas nos dizem que algo de que gostamos nos faz mal. Desta vez, aqui vão boas notícias para os adeptos da bica ou cimbalino.
O café pode fazer-vos bem. Um estudo do Centro Nacional de Oncologia de Tóquio, no Japão, descobriu que quem bebia café diariamente tinha metade do risco de uma forma particular de cancro do fígado em relação aos que não bebiam.
A coisa ainda está no começo. Outro estudo, este em Boston, não encontrou nenhuma associação entre o café ou o chá com cafeína e o cancro colorrectal. O que descobriram foi que aqueles que bebiam duas ou mais chávenas de descafeinado por dia tinham um risco menor de cancro rectal...

Artigo retirado da Revista Selecções e editado para o blog por Eunice Tomé

quinta-feira, 3 de março de 2011

A nutrição e o cancro – Parte I

Sendo a segunda principal cauda de morte no mundo, é uma das grandes preocupações do século XXI.
Uma vez que alguns medicamentos utilizados na quimioterapia podem reduzir os níveis de vitaminas e sais minerais no corpo, o seu médico pode recomendar-lhe um suplemento. Durante o tratamento, contudo, não deve exceder as doses diárias recomendadas (DDR) de vitaminas e sais minerais, pois doses elevadas de certos micronutrientes podem interferir com o processamento de alguns medicamentos da quimioterapia.
A obesidade e o cancro
Alguns dos factores de risco de desenvolvimento de cancro mais significativos em Portugal estão associados a uma má nutrição – a nossa dieta ocidental é hipercalórica, rica em gorduras e pobre em frutos e legumes frescos – e a um estilo de vida sedentário, ambos conducentes à obesidade.
Os cálculos de um estudo realizado a longo prazo com 900 000 homens e mulheres nos Estados Unidos sugerem que as mortes por cancro podem ser atribuídas ao peso excessivo e a obesidade em 14% dos homens e em 20% mulheres. Em indivíduos com um IMC de pelo menos 40, as taxas de morte por cancro aumentaram em 52% nos homens e em 62% nas mulheres. Nos homens e nas mulheres o aumento do IMC estava também associado a taxas de mortalidade mais elevadas de cancro do esófago, do cólon, do recto, do fígado, da bexiga, do pâncreas e dos rins.
Próxima entrada deste tipo irá tratar os tópicos:
  • Quem corre mais risco de desenvolver cancro? ;
  • Formas de reduzir os riscos;
  • Indicações nutricionais para a prevenção do cancro;
  • “Super” alimentos anticancerígenos;
  • O cancro e as preocupações nutricionais;
  • Lidar com os efeitos da quimioterapia e da radiação;
  • As dietas e o cancro;
  • Alimentação sem germes (neutropénica);
Adaptado para o blog por Mark Simões

terça-feira, 1 de março de 2011

Casos de Cancros

Fernanda Serrano e o cancro da mama
A actriz portuguesa de 37 anos, em 2008 emitiu um comunicado oficial no qual revelou que se encontrava em fase de recuperação de uma cirurgia a um tumor maligno.
A seguir podemos verificar, uma parte do excerto do comunicado assinado por Fernanda Serrano, no qual a actriz anuncia à comunidade a doença:
«Eu, Fernanda Serrano, venho por este meio e em nome próprio, informar que me foi diagnosticado no passado mês de Fevereiro um nódulo no peito que se veio posteriormente a revelar um tumor maligno. Depois de já ter sido submetida a uma intervenção cirúrgica e de o mesmo ter sido removido de imediato, encontro-me em fase de recuperação (…)».

Fernanda Serrano

Nicolau Breyner e o cancro da próstata
Depois de ter sido operado de urgência para remover pedras nos rins, Nicolau Breyner teve que enfrentar um cancro na próstata. Fazendo uma criocirurgia para tratar a doença e análises que revelaram que o cancro foi erradicado.

Nicolau Breyner



Drica Moraes e a leucemia
A actriz brasileira sofreu de leucemia, passando por vários tratamentos de quimioterapia e por um transplante de medula. Estando cento e vinte dias internada, sem sequer poder manter contacto pessoal (tocar) com alguém, uma vez que tinha as suas defesas a zero.
Drica Moraes



Martina Navratilova e o cancro da mama
Martina, uma ex-tenista aos cinquenta e três anos, descobriu que sofria de cancro da mama, durante um exame que efectuou de rotina. O prognóstico é bom uma vez que, o cancro da ex-desportista foi detectado cedo.
Martina Navratilova



Christina Applegate e o cancro da mama
A actriz norte-americana, aos trinta e seis anos, descobriu que sofria de cancro da mama, mas, consegui vencê-lo.
Em entrevista ao programa Good Morning America, a atriz Christina Applegate ("Sobrevivendo ao Natal"), 36, revelou que está curada do câncer de mama após ter sido diagnosticada há um mês. O câncer estava em estágio inicial, o que facilitou o tratamento.
"Estou limpa. Completamente 100% limpa. Eles tiraram tudo fora e definitivamente eu não vou morrer de câncer de mama", afirmou a protagonista do seriado televisivo “Samantha Who?”.
Applegate contou como reagiu quando soube que estava com a doença. "Eu fiquei louca, comecei a tremer. E comecei a perguntar o que fazia, então: arrumo um médico? um cirurgião? um oncologista? o que eu faço?", disse.
Christina Applegate




Kylie Minogue e o cancro da mama
Foi lhe diagnósticado cancro da mama há alguns anos, mas está agora em remisão.
Kylie Minogue

Delta Goodrem e a doença de Hodgkin



Esta popstar Australiana, foi diagnosticada com doença de Hodgkin, aos 18 anos de idade, que superou, após algum tempo.
Delta Goodrem


Ronald Regan e o cancro do Cólon

O 40º Presidente dos Estados Unidos foi diagnosticado com cancro do Cólon, em 1985 e cancro da pele em 1987- ambos foram removidos cirurgicamente.

Ronald Reagan
Steve Jobs e o cancro do pâncreas 
Ao co-fundador da Apple foi-lhe diagnosticado cancro no pâncreas, e está agora em remissão.

Steve Jobs


Nelson Mandela e o cancro da próstata

Ao ex-líder sul-Africano foi-lhe diagnosticado cancro na próstata em 2001, e está agora em remissão.


Lance Armstrong e o cancro do testículo
Foi-lhe diagnosticado cancro no testículo em 1996, e dada a hipótese de sobreviver de 2%. Isto foi antes de ele ter ganho o Tour de France.
Lance Armstrong


Sheryl Crow e o cancro da mama
A cantora foi diagnosticada com cancro da mama, e começou imediatamente os tratamentos, para prevenir o pior. Após apenas sete semanas já estava em remissão.

Sheryl Crow

Edie Falco e o cancro da mama
A actriz norte-americana da série ''The Sopranos'' , foi diagnosticada com cancro da mama em 2003m encontra se agora em tratamento.
Edie Falco

Rudolph Giuliani e o cancro da próstata
O antigo Mayor de Nova Yorque, foi diagnosticado em 2000 com cancro da próstata. Encontra se agora em tratamento, com bons resultados.Esta popstar Australiana, foi diagnosticada com doença de Hodgkin, aos 18 anos de idade, que superou, após algum tempo.
Rudy Giuliani



Editado para o blog por Eunice Tomé