sábado, 29 de janeiro de 2011

Eu como fruta e vegetais!

Comendo bastante fruta e vegetais pode reduzir-se o risco de cancro para metade em relação a todos aqueles que têm dieta pobre nestes alimentos.

As pessoas são o que comem!
O nosso bem-estar físico está largamente dependente de uma boa alimentação.
Nos aderimos aos hábitos alimentares adquiridos em casa durante a nossa vida; a base de uma vida saudável é alicerçada desde a infância através de uma dieta variada e saudável.
Embora se divulgue com profusão tipos de comida que possam causar cancro, na realidade sabemos mais sobre o que pode ajudar a preveni-lo. Os mais importantes destes alimentos são os vegetais e fruta. Existem evidências claras que uma dieta rica em fruta e vegetais está associada a uma vida saudável.
Os vegetais são ricos em vitaminas, micronutrientes e fibras. Contêm, entre outras substâncias, anti-oxidantes e flavenóides, que ajudam a prevenir numerosas doenças tais como o cancro e doenças cardiovasculares.
O conteúdo energético dos vegetais é baixo, p+elo que podem ser consumidos em grandes quantidades sem riscos de uma obesidade indesejada e inconveniente pelos factores negativos que acarreta. A variedade é a grande força dos vegetais e da fruta. É fácil comer o suficiente sem nos saturarmos. Podemos comê-los quer preparados como um parto principal ou complementando outras refeições.
Se tem fome entre as refeições pode comer fruta em vez de chocolate. E assim sucessivamente, pode provocar uma alteração no seu regime alimentar.
Os vegetais e a fruta são alimentos muito saudáveis e com uma variedade tão grande que quase toda a gente tem a possibilidade de encontrar qualquer coisa que agrade ao seu paladar. Uma pessoa gosta de nabos, outra de tomate, outra de couves, ou então gostamos de peras ou maças. Não gostamos de cerejas, mas gostamos de uvas.
Enfim, há um sem número de paladares à nossa disposição que só quem não quer não adere a este tipo de alimentação saudável. Podemos afirmar que não há escassez de alternativas: existe sempre uma variedade quase infinita de cores, formas, tamanhos e sabores ao nosso alcance, que nos ajuda na prática de uma alimentação saudável.


6x ao dia
Deve comer cinco a oito suplementos todos os dias, de fruta ou vegetais. Uma média de seis é boa. Constitui um suplemento: um tomate grande; uma chávena de vegetais cozidos; uma peça de fruta; uma taça de morangos ou cerejas; uma colher de geleia; um copo de sumo; uma cenoura; uma porção de grelos (couve ou nado); duas ou três rodelas de pepino, etc.
Quanta fruta e vegetais devo comer?
O conselho é dado normalmente em termos de porções ou de classes. De uma maneira geral, uma porção de fruta ou vegetais é uma única maçã, pêra, laranja ou banana, e quantidade equivalente de outras frutas mais pequenas ou por exemplo uma chávena de vegetais cozidos.
A quantidade de vegetais a ser incluída na dieta diária pode ser ilustrada usando apenas como exemplo um “prato modelo”. As proporções definidas podem ser adaptadas a outro tipo de cozida, como sopas, gratinadas ou cozidos.
Uma refeição pode ser composta por meio prato com vegetais, legumes gratinados ou cozidos, conforme prefira, peixe ou carne, deixando ainda espaço para batata, arroz ou massa. Algumas fatias de pão e uma sobremesa de fruta fresca tornam a refeição completa.
As crianças e os adolescentes precisam de um acompanham, então mais cuidado na sua alimentação, de preferência com acompanhamento específico. Esses cuidados vão beneficiar os jovens durante a chamada fase de crescimento e, melhoram o desenvolvimento e função do sistema nervoso, do sistema muscular e das glândulas.
Escrito e editado para o blog por Mark Simões

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Vírus do Papiloma Humano e Cancro do Colo do Útero


O vírus do Papiloma Humano (HPV) é um vírus cujo genoma é constituído por DNA circular de cadeia dupla. Foram identificados até à data mais de 200 tipos de HPV dos quais cerca de 40 afectam, preferencialmente, o trato anogenital: vulva, vagina, colo do útero, pénis e áreas perianais. De acordo com o seu potencial oncogénico, os HPV podem ser classificados como vírus de “baixo risco” ou de “alto risco”.
Dos cerca de 15 HPV de alto risco que podem infectar o tracto anogenital, dois deles são responsáveis por mais de 70% dos casos de cancro do colo do útero, estando também associados a alguns casos de cancro vulgar, vaginal, peniano e anal.
Os HPV de baixo risco estão associados ao desenvolvimento de verrugas genitais.

Transmissão da infecção
O vírus do Papiloma Humano é responsável por uma das infecções por transmissão sexual mais comuns a nível mundial.
As infecções genitais por HPV são, geralmente, transmitidas por via sexual através do contacto epitelial directo (pele ou mucosa) e, raramente, por via cervical, durante o parto. Estão também descritos alguns casos de transmissão por contacto urogenital. A exposição nos primeiros anos após o início da vida sexual é frequente, mas não é universal.
As mulheres com início precoce das relações sexuais e com múltiplos parceiros nos primeiros anos de vida sexual, ou com um parceiro que tenha múltiplos parceiros, apresentam um risco maior de contraírem esta infecção. 

Desenvolvimento do Cancro do Colo do Útero
O cancro do colo do útero, o segundo tipo de cancro mais frequente na mulher em todo o mundo, tem uma etiologia bem conhecida, relacionada com a infecção por HPV (aproximadamente, 100% dos casos de cancro do colo do útero estão relacionados com infecção por HPV).
A integração do genoma de HPV no DNA da célula hospedeira promove a instalação genética, originando a replicação anárquica das células com acumulação de mutações genéticas e o aparecimento de displasias de grau variável que podem, se não forem detectadas e tratadas, evoluir para carcinoma invasivo.
A infecção persiste por HPV tem um período de latência prolongado (20 anos ou mais). O cancro do colo do útero desenvolve-se lenta e progressivamente e a idade de maior incidência da doença é entre os 45 e os 55 anos.


A existência de um tumor maligno com história natural complexa, mas bem conhecida e associada a um vírus (HPV), em quase 100% dos casos, levou ao desenvolvimento de duas vacinas. Desde Dezembro de 2006 está comercializada em Portugal a vacina tetravalente (Gardasil ®), desenvolvida contra os HPV 16 e 18 (responsáveis por 70% a 75% de casos de cancro do colo do útero) e contra os HPV 6 e 11 (responsáveis por cerca de 90% de casos de verrugas genitais/ condilomas).
Desde Outubro de 2007 está também comercializada em Portugal a vacina bivalente (Cervarix ®), desenvolvida contra os HPV 16 e 18 (responsáveis por 70% a 75% de casos de cancro do colo do útero).

Ambas as vacinas estão recomendadas a raparigas e mulheres jovens num esquema vacinal de 3 doses por via intramuscular e para nenhuma delas está estabelecida a necessidade de reforços.
A vacinação deve ser efectuada, preferencialmente, a jovens adolescentes antes do início de vida sexual activa; em Portugal, foi decidido administrar a vacina HPV por rotina no Programa Nacional de Vacinação (PNV) às raparigas de 13 anos de idade.
Nenhuma das vacinas existentes confere protecção contra todos os HPV oncogénicos e o seu efeito só se verificará a médio/ longo prazo. A continuidade e o desenvolvimento do rastreio do cancro do colo do útero é fundamental.
Direcção-geral de Saúde, Outubro de 2008 (adaptado)
Transcrito e editado para o blog por Eunice Tomé  

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tumores benignos do intestino grosso (incluindo pólipos)

 
Alguns tumores do intestino grosso são malignos, mas os tumores benignos são mais frequentes. Ocorrem isoladamente ou em grupo, devido a razão desconhecida; a maioria são pequenos, agrupando-se em forma de cacho, sendo tais tumores conhecidos por «pólipos», embora um tumor benigno possa ocasionalmente desenvolver-se o suficiente para provocar obstrução intestinal. Atendendo a que 1 em cada 100 tumores benignos se torne maligno, por rotina aqueles são extraídos quando descobertos.
Muitas pessoas têm tumores assintomáticos, desconhecendo a sua existência. São com frequência detectados quando, por qualquer outro motivo, se faz uma radiografia. Por vezes, contudo, os tumores benignos revelam-se pelo aparecimento de vestígios de sangue negro nas fezes, ou de um corrimento do ânus que mancha a roupa interior. Tais tumores são, com frequência, diagnosticados e extraídos simultaneamente através de colonoscopia, sigmoidoscopia ou proctoscopia. Se isto não for praticável no seu caso, poderá haver necessidade de recolher a uma laparotomia relativamente simples, para ablação dos tumores, evitando assim o ligeiro risco de obstrução ou transformação em tumor maligno.
Escrito e editado para o blog por Eunice Tomé  

Vídeo acerca do cancro



 Por Eunice Tomé 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A doença do medo!

 Para muitos indivíduos, a simples menção da palavra cancro provoca uma sensação de temor, de angústia e de tranquilidade. Experiências penosas com parentes ou seres queridos costuma ser a base dessa resposta inconsciente e de certa forma, justificada: trata-se de um distúrbio de gravidade inegável que, sem tratamento, conduz irremediavelmente à deterioração global da saúde e que constitui uma das principais causas de morte. Contudo, ainda se desconhecem muitas coisas sobre a sua origem e ainda não se encontraram fórmulas para a cura de forma eficaz de 100% dos casos, mesmo assim, não podemos subestimar os resultados alcançados nos últimos tempos.
Os tipos de cancro são muito diversos e apresentam diferentes formas de evolução e diferentes respostas ao tratamento. Nalguns casos, e em especial quando o tratamento é tardio, a actuação médica só pode ser encaminhada para aliviar os incómodos provocados pela sua evolução. Mas, noutros casos, felizmente cada vez mais, as possibilidades terapêuticas são realmente altas e permitem a cura total e definitiva da doença.
Assim, como há bem pouco tempo o mais comum era enfrentar este tema racionalmente e com resignação, hoje em dia o mais adequado é enfrentá-lo com esperança. Calcula-se que mais ou menos 40% das pessoas às quais é diagnosticado cancro podem curar-se por completo e que muitas outras podem levar uma vida de qualidade aceitável durante muitos anos. É conveniente, perante a existência desta doença que se solicite ao médico uma informação adequada, actualizada e realista para não haver especulações negativas. A própria atitude perante a situação parece ser um ponto de grande importância tanto na evolução do processo como na resposta ao tratamento. 

Escrito e editado para o blog por Eunice Tomé

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Tumor de Wilms:

Nesta doença, que afecta quase exclusivamente as crianças com mais de cinco anos, forma-se um tumor maligno num dos rins. O principal sintoma é um alto duro num dos lados do abdómen; pode ainda haver sangue na urina e dores abdominais.

Qual a frequência?
O tumor de Wilms é muito raro; é responsável por 5% de todas as mortes por cancro, nas crianças entre os dois e os doze anos.

Quais os riscos?
Os riscos são os mesmos de todos os cancros: o espalhar-se as células malignas por outras partes do corpo. Contudo, os recentes progressos no tratamento do cancro aumentaram enormemente as perspectivas futuras para as crianças que são afectadas por esta doença.

O que se deve fazer?
Se forem notados os sintomas atrás descritos, deve consultar-se o médico sem demora. Se houver suspeitas da presença de um tumor, a criança terá de fazer uma radiografia especial, conhecida por pielografia intravenosa.

Qual o tratamento?
Se for diagnosticado um tumor de wilms, o rim afectado terá de ser extraído cirurgicamente. Serão ainda ministrados citotóxicos (anticancerígenos) com o fim de destruir quaisquer células cancerosas que tenham permanecido. Também a radioterapia pode ser aplicada com o mesmo propósito. Mais de 80% de todas as crianças afectadas conseguem curar-se.
Escrito e editado para o blog por Eunice Tomé