Como todos os tumores, os do ouvido externo podem ser benignos ou malignos. Os malignos são do mesmo tipo que o carcinoma espinocelular e o carcinoma basocelular.
Como tumores benignos, cita-se por exemplo a verruga da orelha, que é indolor, ou o osteoma do canal auditivo, que é uma massa dura do tecido ósseo subjacente ao canal. No caso do osteoma pode não haver sintomas, simplesmente uma acumulação de cera ou sintomas de otite externa.
Os tumores malignos da orelha começam, tal como os benignos, como massas verrugosas. Costumam sangrar facilmente quando são traumatizados e podem tornar-se dolorosos. Os osteomas malignos do canal provocam dor intensa e um característico corrimento manchado de sangue.
Os tumores do ouvido externo são muito raros; contudo, os perigos de um tumor maligno nesta região são os mesmos de qualquer tumor, de modo que no caso de aparecerem estes sinais o paciente deve procurar o médico sem perda de tempo.
Qual o tratamento?
Os tumores benignos têm de ser extirpados no hospital, normalmente sob anestesia local. No caso dos tumores malignos, a radioterapia consegue eliminá-lo na fase inicial. Se isto falha, o tumor – e, com ele, parte ou toda a orelha – tem de ser extirpado, à operação segue-se por vezes mais radioterapia. Os tumores do canal auditivo necessitam de operação e radioterapia. Estas operações exigem o internamento de uma ou duas semanas. Se o tumor for tratado precocemente, as perspectivas de recuperação são boas. A cirurgia plástica tem meios para reconstruir a orelha.
Tumores da orelha:
Por vezes as massas que aparecem na orelha são malignas, como este carcinoma basocelular.
Transcrito e editado para o blog por Eunice Tomé