sábado, 26 de março de 2011

8ª Curiosidade sobre o Cancro

Cientistas conseguiram travar cancro de se espalhar bloqueando enzima
A mortalidade do cancro deve-se em grande parte devido à capacidade da doença se espalhar por todo o corpo. Agora, uma equipa de cientistas conseguiu travar este processo bloqueando uma enzima em ratinhos. A descoberta foi publicada esta semana na revista Cancer research

Sabe-se que a dada altura, durante o desenvolvimento do cancro, as células cancerígenas conseguem libertar-se do tumor onde nasceram, entram na corrente sanguínea e viajam até se implantarem noutros locais, criando uma nova região cancerígena. Quando se dá este processo torna-se muito difícil de curar o cancro.

A equipa de cientistas responsável por esta investigação, do Instituto de Investigação do Cancro, no Reino Unido, explica que 90 por cento das mortes por cancro devem-se a esta migração.

Os cientistas estudaram o efeito da enzima LOXL2 neste processo. A equipa mostrou que no cancro da mama, uma grande concentração desta enzima está associada com a migração do cancro. Os cientistas conseguiram diminuir esta migração, bloqueando esta enzima em ratinhos. Segundo os cientistas, esta enzima ajuda as células cancerígenas a libertarem-se do tumor e a entrar na corrente sanguínea.

Nas experiências, os cientistas utilizaram químicos e anticorpos para bloquearem a actividade da LOXL2, o que parou o cancro de se espalhar para outros tecidos.

“LOXL2 é um alvo de tratamento fantástico, é altamente provável que venha a ser utilizado em testes clínicos”, disse Janine Erler, líder da equipa. A cientista defende ainda que a enzima pode ser utilizada para detectar o estado de avanço do cancro e ajudar a determinar a previsão clínica dos pacientes.
Retirado do site "Público.pt" e adaptado para o blog por Mark Simões

sexta-feira, 25 de março de 2011

Trate-se com comida


Reduza o risco de cancro.


O cancro colorrectal é mais frequente nos países ocidentais, e é o cancro que mais mata em Portugal. Para reduzir o risco, a Sociedade Americana do Cancro recomenda que corte no consumo de carne vermelha e aumente o consumo de fruta, vegetais e cereais.
Acrescente também estes super-alimentos ao seu menu (novas pesquisas sugerem que são particularmente eficazes):
Leite Beber duas ou mais chávenas por dia reduz em 22% o risco de desenvolver cancro do cólon, de acordo com uma recente revisão de 27 estudos que haviam sido feitos. O leite desnatado parece trazer maiores benefícios.

Peixe Num estudo recente que abrangeu 1800 americanos adultos, aqueles que comeram muita comida com elevados níveis de ácido ómega-3 reduziram o seu risco de cancro do cólon em 39%. Fazer duas refeições com peixes gordos por semana (tais como atum, sardinha ou salmão) é o ideal, dizem os investigadores. É mesmo a porção recomendada para ter um coração saudável.

Soja Por cada 5g de soja comida todos os dias, as suas probabilidades de desenvolver cancro colorrectal caem cerca de 8%, de acordo com um estudo que abrangeu 68000 mulheres chinesas. Outra pesquisa demonstra que as moléculas gordas da soja, chamadas sphingadienes, são tóxicas para as células cancerígenas do cólon.

Alho Não só é saboroso como também é rico em antioxidantes que impedem o desenvolvimento de cancro do cólon. Cinco dentes de alho por semana, cru ou cozinhado, reduzem o risco em cerca de 37%.
 

Artigo retirado da Revista Selecções e editado para o blog por Eunice Tomé

quarta-feira, 23 de março de 2011

7ª Curiosidade sobre o Cancro...

O exame ginecológico da colposcospia, o chamado esfregaço de Papanicolaou que assinala a presença de células anormais, detecta apenas 43,5 por cento dos casos de cancro do colo do útero. Mas quando é feito em conjunto com um teste para detectar o vírus do papiloma humano, a percentagem é bastante diferente: são identificados todos os casos, conclui um estudo realizado por cientistas das universidades de Hanôver e Tübingen, na Alemanha, e que foi publicado na revista "British Journal of Cancer".

Sabe-se que o vírus do papiloma humano (HPV, na sigla inglesa) causa cancro no colo do útero, uma doença lenta e mortal, que, se for detectada muito cedo, é curável. Contudo, morrem por ano na Europa 12.800 mulheres com esta doença, uma vez que os exames ginecológicos não detectam o vírus.

"Este estudo confirma a necessidade urgente de se introduzir o teste do vírus do papiloma humano para combater esta lenta, mas fatal doença. Isto junta-se às provas que têm surgido nos últimos anos, em toda a União Europeia, sobre as deficiências do teste de Papanicolaou e a eficiência do teste ao vírus do papiloma humano na detecção do cancro do colo do útero," diz a eurodeputada Ria Oomen-Ruijten, uma das fundadoras da associação European Human for HPV Testing, criada em Setembro de 2001.

O coordenado do estudo, Karl-Urich Petry, do Departamento de Ginecologia Oncológica da Faculdade de Medicina da Universidade de Hanôver, baseou-se numa amostra de 8466 mulheres, com 30 ou mais anos, que foram a consultas de ginecologia entre Dezembro de 1998 e Dezembro de 2000.

Segundo os resultados do estudo, das 37 mulheres com carcinoma invasivo, em 20 os resultados do teste de Papanicolaou foram completamente normais. Face a estas conclusões, a colposcopia, introduzida nos anos 40, deverá ser combinada com a detecção do vírus do papiloma humano, que se transmite através de relações sexuais.
Retirado do site "Público.pt" e adaptado para o blog por Mark Simões

terça-feira, 22 de março de 2011

Dados sobre os vários tipos de cancro:

 
 
 
Artigo retirado de http://www.pop.eu.com/portal/publico-geral/tipos-de-cancro.html e editado para o blog por Eunice Tomé