O exame ginecológico da colposcospia, o chamado esfregaço de Papanicolaou que assinala a presença de células anormais, detecta apenas 43,5 por cento dos casos de cancro do colo do útero. Mas quando é feito em conjunto com um teste para detectar o vírus do papiloma humano, a percentagem é bastante diferente: são identificados todos os casos, conclui um estudo realizado por cientistas das universidades de Hanôver e Tübingen, na Alemanha, e que foi publicado na revista "British Journal of Cancer".
Sabe-se que o vírus do papiloma humano (HPV, na sigla inglesa) causa cancro no colo do útero, uma doença lenta e mortal, que, se for detectada muito cedo, é curável. Contudo, morrem por ano na Europa 12.800 mulheres com esta doença, uma vez que os exames ginecológicos não detectam o vírus.
"Este estudo confirma a necessidade urgente de se introduzir o teste do vírus do papiloma humano para combater esta lenta, mas fatal doença. Isto junta-se às provas que têm surgido nos últimos anos, em toda a União Europeia, sobre as deficiências do teste de Papanicolaou e a eficiência do teste ao vírus do papiloma humano na detecção do cancro do colo do útero," diz a eurodeputada Ria Oomen-Ruijten, uma das fundadoras da associação European Human for HPV Testing, criada em Setembro de 2001.
O coordenado do estudo, Karl-Urich Petry, do Departamento de Ginecologia Oncológica da Faculdade de Medicina da Universidade de Hanôver, baseou-se numa amostra de 8466 mulheres, com 30 ou mais anos, que foram a consultas de ginecologia entre Dezembro de 1998 e Dezembro de 2000.
Segundo os resultados do estudo, das 37 mulheres com carcinoma invasivo, em 20 os resultados do teste de Papanicolaou foram completamente normais. Face a estas conclusões, a colposcopia, introduzida nos anos 40, deverá ser combinada com a detecção do vírus do papiloma humano, que se transmite através de relações sexuais.
"Este estudo confirma a necessidade urgente de se introduzir o teste do vírus do papiloma humano para combater esta lenta, mas fatal doença. Isto junta-se às provas que têm surgido nos últimos anos, em toda a União Europeia, sobre as deficiências do teste de Papanicolaou e a eficiência do teste ao vírus do papiloma humano na detecção do cancro do colo do útero," diz a eurodeputada Ria Oomen-Ruijten, uma das fundadoras da associação European Human for HPV Testing, criada em Setembro de 2001.
O coordenado do estudo, Karl-Urich Petry, do Departamento de Ginecologia Oncológica da Faculdade de Medicina da Universidade de Hanôver, baseou-se numa amostra de 8466 mulheres, com 30 ou mais anos, que foram a consultas de ginecologia entre Dezembro de 1998 e Dezembro de 2000.
Segundo os resultados do estudo, das 37 mulheres com carcinoma invasivo, em 20 os resultados do teste de Papanicolaou foram completamente normais. Face a estas conclusões, a colposcopia, introduzida nos anos 40, deverá ser combinada com a detecção do vírus do papiloma humano, que se transmite através de relações sexuais.
Retirado do site "Público.pt" e adaptado para o blog por Mark Simões
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