“O aumento de doentes jovens encontra-se, aliás, em todo o tipo de cancros, não apenas nos de sangue”, afirma em declarações ao PÚBLICO, o médico Ricardo Marques da Costa, da unidade de oncologia do centro hospitalar do Barreiro. Segundo este clínico, supõe-se que “a prevalência do cancro está a aumentar na população em geral” e que “a vida no início do século XXI não é a melhor para as células se propagarem saudavelmente”.
Entre os cancros de sangue inclui-se o mieloma múltiplo, uma espécie rara que regista 400 novos casos, todos os anos em Portugal.
O cancro do sangue inicia-se quando uma célula sanguínea se converte em maligna devido a anomalias no material genético. O mieloma é um deste tipo de cancros. Depois do linfoma de Hodgkin, é o segundo mais frequentemente diagnosticado.
Por regra, afecta sobretudo adultos com idade superior a 60 anos. A causa exacta do seu aparecimento permanece desconhecida mas facto de surgirem agora jovens com este diagnóstico, poderá atribuir-se a alguns dos factores de risco que podem aumentar a probabilidade de desenvolver a doença. A exposição a produtos químicos e o efeito de radiações, estão entre estes, nota a médica Catarina Geraldes dos Hospitais da Universidade de Coimbra. A constante exposição a produtos químicos como pesticidas ou sprays de pintura são também referidos entre os factores de risco. Vários estudos associaram também infecções, como a da Imunodeficiência Humana (HIV) no desenvolvimento do mieloma.
Em cerca de 80 por cento dos casos os doentes apresentam lesões ósseas, fracturas e osteoporose na altura do diagnóstico. Também ocorre insuficiência renal em 40 por cento dos casos.
O mieloma múltiplo é tratável, mas não curável. Os novos medicamentos que estão a surgir para tratar esta patologia estão a permitir combatê-la não apenas com quimioterapia. Com a eficácia desses medicamentos, diminui a mortalidade em consequência deste cancro que se transforma cada vez mais numa doença crónica, explica Paulo Lúcio, médico hematologista do Instituto Português de Oncologia e do Hospital Militar que participou na semana passada num encontro médico internacional em Paris, precisamente sobre o mieloma múltiplo.
Paralelamente ao aumento de casos, os avanços na investigação e a eficácia dos novos fármacos estão a permitir um significativo “aumento da percentagem de sobrevida na generalidade dos cancros”, nota Ricardo Marques da Costa. Este médico salienta também a importância do aperfeiçoamento dos métodos de diagnóstico que permitem “estar em cima” de forma muito mais rigorosa das doenças oncológicas que também se vão tornando cada vez mais curáveis.
Entre os cancros de sangue inclui-se o mieloma múltiplo, uma espécie rara que regista 400 novos casos, todos os anos em Portugal.
O cancro do sangue inicia-se quando uma célula sanguínea se converte em maligna devido a anomalias no material genético. O mieloma é um deste tipo de cancros. Depois do linfoma de Hodgkin, é o segundo mais frequentemente diagnosticado.
Por regra, afecta sobretudo adultos com idade superior a 60 anos. A causa exacta do seu aparecimento permanece desconhecida mas facto de surgirem agora jovens com este diagnóstico, poderá atribuir-se a alguns dos factores de risco que podem aumentar a probabilidade de desenvolver a doença. A exposição a produtos químicos e o efeito de radiações, estão entre estes, nota a médica Catarina Geraldes dos Hospitais da Universidade de Coimbra. A constante exposição a produtos químicos como pesticidas ou sprays de pintura são também referidos entre os factores de risco. Vários estudos associaram também infecções, como a da Imunodeficiência Humana (HIV) no desenvolvimento do mieloma.
Em cerca de 80 por cento dos casos os doentes apresentam lesões ósseas, fracturas e osteoporose na altura do diagnóstico. Também ocorre insuficiência renal em 40 por cento dos casos.
O mieloma múltiplo é tratável, mas não curável. Os novos medicamentos que estão a surgir para tratar esta patologia estão a permitir combatê-la não apenas com quimioterapia. Com a eficácia desses medicamentos, diminui a mortalidade em consequência deste cancro que se transforma cada vez mais numa doença crónica, explica Paulo Lúcio, médico hematologista do Instituto Português de Oncologia e do Hospital Militar que participou na semana passada num encontro médico internacional em Paris, precisamente sobre o mieloma múltiplo.
Paralelamente ao aumento de casos, os avanços na investigação e a eficácia dos novos fármacos estão a permitir um significativo “aumento da percentagem de sobrevida na generalidade dos cancros”, nota Ricardo Marques da Costa. Este médico salienta também a importância do aperfeiçoamento dos métodos de diagnóstico que permitem “estar em cima” de forma muito mais rigorosa das doenças oncológicas que também se vão tornando cada vez mais curáveis.
Escrito e editado para o blog por Mark Simões
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