Para muitos indivíduos, a simples menção da palavra cancro provoca uma sensação de temor, de angústia e de tranquilidade. Experiências penosas com parentes ou seres queridos costuma ser a base dessa resposta inconsciente e de certa forma, justificada: trata-se de um distúrbio de gravidade inegável que, sem tratamento, conduz irremediavelmente à deterioração global da saúde e que constitui uma das principais causas de morte. Contudo, ainda se desconhecem muitas coisas sobre a sua origem e ainda não se encontraram fórmulas para a cura de forma eficaz de 100% dos casos, mesmo assim, não podemos subestimar os resultados alcançados nos últimos tempos.
Os tipos de cancro são muito diversos e apresentam diferentes formas de evolução e diferentes respostas ao tratamento. Nalguns casos, e em especial quando o tratamento é tardio, a actuação médica só pode ser encaminhada para aliviar os incómodos provocados pela sua evolução. Mas, noutros casos, felizmente cada vez mais, as possibilidades terapêuticas são realmente altas e permitem a cura total e definitiva da doença.
Assim, como há bem pouco tempo o mais comum era enfrentar este tema racionalmente e com resignação, hoje em dia o mais adequado é enfrentá-lo com esperança. Calcula-se que mais ou menos 40% das pessoas às quais é diagnosticado cancro podem curar-se por completo e que muitas outras podem levar uma vida de qualidade aceitável durante muitos anos. É conveniente, perante a existência desta doença que se solicite ao médico uma informação adequada, actualizada e realista para não haver especulações negativas. A própria atitude perante a situação parece ser um ponto de grande importância tanto na evolução do processo como na resposta ao tratamento.
Escrito e editado para o blog por Eunice Tomé
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