quinta-feira, 3 de março de 2011

A nutrição e o cancro – Parte I

Sendo a segunda principal cauda de morte no mundo, é uma das grandes preocupações do século XXI.
Uma vez que alguns medicamentos utilizados na quimioterapia podem reduzir os níveis de vitaminas e sais minerais no corpo, o seu médico pode recomendar-lhe um suplemento. Durante o tratamento, contudo, não deve exceder as doses diárias recomendadas (DDR) de vitaminas e sais minerais, pois doses elevadas de certos micronutrientes podem interferir com o processamento de alguns medicamentos da quimioterapia.
A obesidade e o cancro
Alguns dos factores de risco de desenvolvimento de cancro mais significativos em Portugal estão associados a uma má nutrição – a nossa dieta ocidental é hipercalórica, rica em gorduras e pobre em frutos e legumes frescos – e a um estilo de vida sedentário, ambos conducentes à obesidade.
Os cálculos de um estudo realizado a longo prazo com 900 000 homens e mulheres nos Estados Unidos sugerem que as mortes por cancro podem ser atribuídas ao peso excessivo e a obesidade em 14% dos homens e em 20% mulheres. Em indivíduos com um IMC de pelo menos 40, as taxas de morte por cancro aumentaram em 52% nos homens e em 62% nas mulheres. Nos homens e nas mulheres o aumento do IMC estava também associado a taxas de mortalidade mais elevadas de cancro do esófago, do cólon, do recto, do fígado, da bexiga, do pâncreas e dos rins.
Próxima entrada deste tipo irá tratar os tópicos:
  • Quem corre mais risco de desenvolver cancro? ;
  • Formas de reduzir os riscos;
  • Indicações nutricionais para a prevenção do cancro;
  • “Super” alimentos anticancerígenos;
  • O cancro e as preocupações nutricionais;
  • Lidar com os efeitos da quimioterapia e da radiação;
  • As dietas e o cancro;
  • Alimentação sem germes (neutropénica);
Adaptado para o blog por Mark Simões

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